segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Onde esteve Jesus dos 12 aos 30 anos?

Os evangelhos não relatam o que ocorreu na vida de Jesus durante seus 12 aos 30 anos de idade, entretanto o que foi escrito acerca de sua vida é suficiente para crermos nele, “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o filho do Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” ( Jo. 20.30,31).


O objetivo dos evangelhos não é elaborar uma biografia exaustiva da vida de Cristo, todavia o seu conteúdo é totalmente voltado para o propósito salvífico, por essa razão as atividades de Cristo durante esse período não foram comentadas por não se tratar de assuntos significativos comparado aos eventos relacionados ao seu ministério os quais nem todos foram mencionados, pois foram inúmeros feitos por Ele realizados, “Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez, se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que no mundo inteiro não caberiam os livros que seriam escritos.” ( Jo 21.24,25).

Os Evangelistas narram a história como testemunhas oculares dos fatos, ressaltando que são fidedignos que eles viram e ouviram, é o que escreveram com os próprios punhos e testificaram durante suas vidas e mesmo sendo ameaçados de morte, não se calaram. Sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.



Algumas especulações infundadas:

Infelizmente a ausência dos relatos bíblicos acerca desse período na vida de Cristo tem sido motivo de diversas especulações pervertidas, elaborada por mentes pérfidas que ousam fazer severas afirmações infundadas. A bíblia afirma que tais serão punidos rigorosamente. “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus acrescentará os flagelos escritos neste livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da arvoré da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro.” (Ap 22.18,19.).

As especulações existentes são as seguintes: Jesus após os 12 anos se afastou da palestina para viver em algum lugar do extremo oriente; Jesus esteve na Índia convivendo com budistas e bramanistas na babilônia aprendendo a arte das magias ocultas, no Egito na biblioteca de Alexandria; na Pérsia (atual Irã), Assíria, Grécia e na Macedônia aprendendo a filosofia, ou mesmo na Judéia entre os Essênios.

Outros propõem que nessa época Ele tenha se ausentado da terra para visitar outros planetas, outros grupos alegam que ele permaneceu na palestina, vivendo uma vida moral relativamente promíscua e depravada, algumas dessas conjecturas se baseiam nos apócrifos, livros reprovados por não cumprir as exigências canônicas. Evidentemente essas teorias não passam de meras especulações humanas, destituídas de base bíblica e de comprovação histórica.



As evidencias bíblicas:

A despeito do silêncio bíblico sobre esses 18 anos da vida de Jesus, existem fortes evidências bíblicas de que Ele continuou residindo em Nazaré até o início do Seu ministério público e que era submisso aos seus pais e a Deus, contrapondo todas as especulações existentes. Vejamos:

• Onde Jesus esteve?

Somos informados de que:
após a Sua visita a Jerusalém, aos 12 anos de idade, Jesus regressou com José e Maria “para Nazaré; e era-lhes submisso” (Lc 2:51);
que Ele foi criado naquela mesma cidade (Lc 4:16);
que Ele veio “de Nazaré da Galiléia” para ser batizado por João Batista no rio Jordão (Mc 1:9);
e que, após o aprisionamento deste, Jesus “deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum” (Mt 4:12 e 13).
Por haver residido em Nazaré todos esses anos, Jesus era conhecido pelos Seus contemporâneos como “Nazareno” (ver Mt 2:23; 26:71; Mc 1:24; 10:47; 16:6; Lc 4:34; 18:37; 24:19; Jo 1:45; 18:5, 7; 19:19; At 2:22; 3:6; 4:10; 6:14; 22:8; 26:9), e os Seus seguidores, como a “seita dos nazarenos” (At24:5).

Próximo ao final do Seu ministério público na Galiléia, Jesus retornou a Nazaré, qualificada nos Evangelhos como “a sua terra” (Mt 13:54; Mc 6:1), sendo reconhecido pelos próprios nazarenos como “o carpinteiro” (Mc 6:3) e o “filho do carpinteiro” (Mt 13:55). Eles jamais O teriam reconhecido como tal se Ele não houvesse exercido tal profissão naquela cidade antes do início do Seu ministério público.


• O que fez Jesus? 

A bíblia afirma categoricamente, para não deixar margens de dúvidas, que Jesus se preparava para exercer seu ministério, era obediente a seus pais e tinha a graça diante de Deus e dos homens, ou seja, Jesus não foi um pervertido mas um exemplo para todos, aprovado por Deus e pelos homens.

“Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre Ele”. (Lc 2.40) e “e desceu com seus pais para Nazaré e em tudo era – lhes submisso… E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens. (Lc 2. 51,52) A bíblia está repleta de passagens que corrobora a natureza santa de Cristo. Vejamos o que foi dito a respeito de sua vida: “Nele não existe pecado” ( IJo 3.5); “Ele não conheceu pecado” (IICo 5.21); “o qual não cometeu pecado”(IPe 2.22); “sem pecado” (Hb 4.15); Ele mesmo testemunhou a Seu respeito “Quem dentre vós me convence de pecado? (Jo 8.26).



Sidney Osvaldo Ferreira
http://estudos.gospelprime.com.br

10 comentários:

  1. meu caro Sidney...
    absolutamente correta e perfeita a sua explicação do tema! Sem rasuras (a não ser a questão de nomes)mas isso é uma outra historia! Parabéns pelo raciocínio correto.

    shalom em yahshuah o unico nome que salva!!!

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  2. O que mais chama a atenção é a repetição da velha historinha: o que não está na bíblia não é realmente importante....

    Ora, sendo Jesus a pessoa mais importante _ assim dizem - que já existiu, porquê será que sua vida não está documentada em outras fontes, para comparação? Uma única fonte não pode ser crível, mesmo sendo a colcha-de-retalhos-mal-costurada chamada de bíblia, que deve sua existência ao imperador romano constantino, que decidiu, no concílio de Nicéa o que "entraria" ou não da bíblia. Ou seja, a "palavra" de Deus foi "editada".

    E para quem aceita a bíblia como a palavra de Deus, fica uma pergunta: se a bíblia é realmente a palavra de deus, porquê ela precisa de tradução? A verdadeira PALAVRA DE DEUS seria compreensível a todos, não importa sua língua!!!

    Deus se faria entender a qualquer ser, humano ou não, independentemente de linguagem.

    O que precisa de tradução é a palavra do homen, não a de Deus!!!

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  3. Não sei não, viu "Anônimo", mas você está equivocado. Primeiro, a própria Bìblia diz que há muitas outras coisas sobre Jesus que não aberam nem se fossem escritos muitos outros livros, mas o que foi escrito é o suficiente. Quem disse isto foi um cara que andou com Jesus (o discípulo João, no evagelho que leva o seu nome, cap. 20:30,31. Outra coisa é que quando COnstantino subiu ao poder o chamado cânone já estava estabelecido, como nos informa Eusébio de Cesaréia. O que houve com Constantino, e muitos confundem com o que viram no filme "O Còdigo Da Vinci", é que o imperador convocou o concílio de Nicéia, por causa da zorra que havia se instalado por conta da disputa entre arianos e atanasianos. O que não desqualifica, de modo algum, o relato bíblico. Ninguém aplica esse mesmo rigor crítico, por exemplo, à Odisséia ou à Eneida, que tiveram vários autores e estilos de modo que até mesmo sua autenticidade pode ser questionada. Seu raciocínio, desculpe, é herança do racionalismo francês do século XVIII e alemão do século XIX.
    Finalmente, é preciso tradução porque a Bíblia foi escrita originalmente em hebraico e grego. Se você puder lê-la na língua original, tanto melhor!
    Grande abraço.
    Editor, ainda aguardo sua resposta sobre parceria...
    Georges

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  4. ooops, "não CABERIAM nem se fossem escritos"...

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  5. Sera que Jesus realmente existiu? torcemos que sim..

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  6. @Georges

    Sim, seu banner já está entre os nossos parceiros.

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  7. segundo a maçonaria há outra explicação, mas dirão que não é digna de respeito pois não está na biblia.

    poderiamos até dizer que jesus bateu a cabeça e neste momento teve a revelação de quem era e começou a pregar.

    É mais facil aceitar as explicações simples,né não.

    até mais

    ski

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  8. É verdade que a Escritura Sagrada, que foi escrita originalmente no idioma ivryt=hebraico, tanto o Tanakc=v testamento quanto a bryit hadashah=n, testamento; (essa estoria de que o n testamento foi escrito primeiro em grego, é conto do vigário) é o documentário mais antigo, e portanto, confiável...Apesar de ao ser traduzida do hebraico para o grego, do grego para o latim e do latim para as demais linguas no mundo...esse livro sofreu consideráveis modificações. Ele e´ainda o mais confiável e antigo do planeta terra!
    Ele não é simples não meus caros!!! tanto que, a maioria de livros escritos por trogloditas revestidos de sábios no passados; Foram simplesmente para esconder a insciência deles quanto as Escrituras sagradas.
    Que é e continuará sendo, o unico livro onde se encontra uma narrativa simples, clara e linda e verdadeira de se ler e entender. Da história da criação do planeta Terra, e de tudo o que nele há.
    Inclusive a origem das línguas no livro de Bereshyt,uma demonstração de ciência, sabedoria, e projeto e proposito do Eterno Criador Yahweh.
    shalom em yahshuah o unico nome que salva!!!

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  9. Caro amigo, se você é tao sábio e diz não crer no nosso DEUS, e chama a nossa Bíblia de colcha mal costurada, porque não revela a sua verdadeira identidade, para que todos nos tenhamos uma conversa melhor e mais sadia, ai você fala no que acredita e se tiver fundamento melhor do que dos nossos que somos cristões, eu largo tudo e me junto a ti, o que você acha da ideia, eu creio no meu DEUS e sei também que ELE não vai me deixar por pessoas que tem esse pensamento, ok, estou aguardando a sua resposta.

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  10. Por muito bem redigida que a sua exposição esteja, a credibilidade da mesma é baixíssima. Primeiramente, apenas há a menção de um livro, a Bíblia, e ignorando o seu estatuto e origem (para não alargar mais a crítica, nem entrar em debates religiosos, mantendo apenas a minha crítica a um nível racional), não é sequer parcial no assunto.
    Se lermos Mein Kampf de Hitler, vamos ser "iluminados" pelos seus ideias e sobre o quão bons até podem ser. Lá porque um livro diz que X é Y, não quer dizer que X é, de facto Y.
    Se ninguém diz que os ideias de Hitler são corretos porque os expôs corretamente num livro seu (parcial, diga-se), não podem basear a vida de Cristo apenas num livro que o louva (parcial diga-se).

    Os extremismo religioso é tão perigoso e alarmante quanto o extremismo ateu. Qualquer extremismo é perigoso, seja aquele que leve uma suástica à frente ou aquele que leva uma cruz.

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