Certo dia, duas prostitutas apresentaram-se diante do rei, e uma delas disse: - Ó rei! Eu e esta mulher moramos na mesma casa. Eu dei à luz um menino, e ela estava lá comigo...
Dois dias depois do nascimento do meu filho, ela também deu à luz um menino. Somente nós duas estávamos na casa; não havia mais ninguém lá. Uma noite, ela rolou sem querer sobre o seu filho e o sufocou. Então levantou-se durante a noite, enquanto eu dormia, pegou o meu filho e o colocou na cama dela. Depois colocou o menino morto nos meus braços.
No outro dia de manhã, quando eu me levantei para dar de mamar ao meu filho, vi que estava morto. Porém, quando reparei bem, percebi que não era o meu filho.
Mas a outra mulher disse: - Não é verdade. Pelo contrário, meu filho é o que está vivo, e o seu é o que está morto! E a primeira mulher respondeu: - Não é, não! A criança morta é a sua, e a viva é a minha! E foi assim que discutiram na frente do rei.
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Antes de continuar lendo, pense bem, o que você faria?
Lembrando que nesta época a ciência não era tão evoluída, não existia teste de DNA.
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Então o rei disse: - Cada uma de vocês diz que a criança viva é a sua, e que a morta é da outra.
Então mandou buscar uma espada e, quando a trouxeram, disse:
- Cortem a criança viva pelo meio e dêem metade para cada uma destas mulheres.
A verdadeira mãe do menino, com o coração cheio de amor pelo filho, lançando-se entre a espada e a criança disse: - Por favor, senhor, não mate o meu filho! Entregue-o a esta mulher! Mas a outra disse: - Podem cortá-lo em dois pedaços! Assim ele não será nem meu nem seu.
Então o rei tomou sua decisão dizendo:
- Não matem a criança! Entreguem o menino à primeira mulher porque ela é a "verdadeira" mãe.
fonte: portaldabiblia.com
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