Jesus é freqüentemente chamado de "Rosa de Sarom" nos hinos mas entendemos este significado? Em que consiste o conteúdo de Cantares? Poemas "profanos"? Ao longo da história, nasceram várias interpretações, ou seja, caminhos diferentes que trouxeram considerações distintas com relação à intenção do texto.
Uma linha de interpretação, denominada de alegórica, ressalta Cantares como descrição da história de amor entre um homem e uma mulher, comparado com o amor de Deus pelo seu povo (de Cristo pela Igreja). Essa é a que resgatamos com maior freqüência, comparando o amor à labareda de Jeová (Ct. 8, 6), porém vamos aqui neste estudo ver também um pouco do contexto histórico.
Eis o texto:
"Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. Qual o lírio entre os espinhos, tal é meu amor entre as filhas.Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar." (Cânticos 2:1-3)
Muitos irmãos leem o versículo isolado e acabam deduzindo, erroneamente, que o título alude ao Senhor Jesus. O livro de Cantares apresenta um diálogo alternante entre a sulamita e seu amado, e é preciso ler cada versículo com atenção para identificar quem está falando. No fim do capítulo 1, o noivo diz: “Eis que és formosa, ó amiga minha, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas” (v.15). E a noiva responde: “Eis que és gentil e agradável, ó amado meu; o nosso leito é viçoso. As traves da nossa casa são de cedro, as nossas varandas, de cipreste (vv.16,17).
Em Cantares 2.1, a noiva, que terminou falando no fim do capítulo 1, prossegue: “Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales”. No versículo 2, o noivo responde: “Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amiga entre as filhas”, deixando claro que “rosa de Sarom” e “lírio dos vales” se referem à noiva.
Portanto, é a donzela sulamita quem diz: “Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales” (Ct 2.1), posto que, logo em seguida, o noivo responde: “Qual lírio... tal é a minha amiga” (Ct 2.2). Ela se compara às flores simples dos campos, numa possível demonstração de que não estava acostumada à aristocracia de Jerusalém. Sarom é a planície litorânea imediatamente ao sul do monte Carmelo.
Sendo assim o termo "rosa de sarom" é mais aplicável a igreja (noiva do Senhor)
Uma linha de interpretação, denominada de alegórica, ressalta Cantares como descrição da história de amor entre um homem e uma mulher, comparado com o amor de Deus pelo seu povo (de Cristo pela Igreja). Essa é a que resgatamos com maior freqüência, comparando o amor à labareda de Jeová (Ct. 8, 6), porém vamos aqui neste estudo ver também um pouco do contexto histórico.
Eis o texto:
"Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. Qual o lírio entre os espinhos, tal é meu amor entre as filhas.Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar." (Cânticos 2:1-3)
Muitos irmãos leem o versículo isolado e acabam deduzindo, erroneamente, que o título alude ao Senhor Jesus. O livro de Cantares apresenta um diálogo alternante entre a sulamita e seu amado, e é preciso ler cada versículo com atenção para identificar quem está falando. No fim do capítulo 1, o noivo diz: “Eis que és formosa, ó amiga minha, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas” (v.15). E a noiva responde: “Eis que és gentil e agradável, ó amado meu; o nosso leito é viçoso. As traves da nossa casa são de cedro, as nossas varandas, de cipreste (vv.16,17).
Em Cantares 2.1, a noiva, que terminou falando no fim do capítulo 1, prossegue: “Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales”. No versículo 2, o noivo responde: “Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amiga entre as filhas”, deixando claro que “rosa de Sarom” e “lírio dos vales” se referem à noiva.
Portanto, é a donzela sulamita quem diz: “Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales” (Ct 2.1), posto que, logo em seguida, o noivo responde: “Qual lírio... tal é a minha amiga” (Ct 2.2). Ela se compara às flores simples dos campos, numa possível demonstração de que não estava acostumada à aristocracia de Jerusalém. Sarom é a planície litorânea imediatamente ao sul do monte Carmelo.
Sendo assim o termo "rosa de sarom" é mais aplicável a igreja (noiva do Senhor)
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