terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A origem da bíblia

O termo Bíblia tem origem no grego "Biblos" e somente foi usado a partir do ano 200 d.C. pelos cristãos. É um livro singular, inspirado por Deus, diversos Escribas, Sacerdotes, Reis, Profetas e Poetas (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21) a escreveram, num período aproximado de 1.500 anos, foram mais de 40 pessoas e notadamente vê-se a mão de Deus na sua unidade. Estes textos foram copiados e recopiados de geração para geração em diversos idiomas, tais como Hebraico, Aramaico e Grego, até chegar a nós...



Verificou-se através do Método Textual, que 99% dos textos mantêm-se fiel aos originais. É certamente uma obra divina, levando em consideração os milhares de anos entre a escrita e nossos dias. As partes mais antigas das Escrituras encontradas são um pergaminho de Isaías em Hebraico do segundo século a.C., descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno papiro contendo parte do Livro de João 18.31-33,37,38 datados do segundo século d.C.


Divisão em Capítulos. A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 d.C. a dividiu em capítulos.


Divisão em Versículos. Até o ano de 1551 d.C. não existia a divisão denominada versículo. Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou a conclusão da necessidade de uma subdivisão e agrupou os texto em versículos.


Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras. Os povos de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 d.C., quando foi impressa a primeira Bíblia em português, uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina".


A Bíblia é composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 3.600.000 letras. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT) para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em média.


Encontra-se traduzida em mais de 2.400 línguas e dialetos. Há uma estimativa que já foi comercializado no planeta milhões de exemplares entre a versão integral e o NT. Mais de 500 milhões de livros isolados já foram comercializados. Afirmam ainda que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo um total diário de aproximadamente 72 mil exemplares!


Encontram-se nas livrarias com facilidade as seguintes versões em português. (1) Revista e Corrigida, (2) Revista e Atualizada, (3) Contemporânea, (4) Nova Tradução na Linguagem de Hoje, (5) Viva, (6) Jerusalém, (7) NVI - Nova Versão Internacional, (8) Revisada e Corrigida - FIEL.


No segundo domingo de Dezembro, comemora-se o Dia Nacional da Bíblia, aprovado pelo Congresso Nacional.


Materiais em que foram escritos os textos bíblicos. A Palavra de Deus foi escrita em diversos materiais, vejamos os principais. Pedra. Inscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 a.C. Argila e Cerâmica. Milhares de tabletes encontrados na Ásia e Babilônia. Madeira. Usada por muitos séculos pelos gregos. Couro. O AT possivelmente foi escrito em couro. Os rolos tinham entre 26 a 70 cm de altura. Papiro. O NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais prensadas. Velino ou Pergaminho. Velino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino, largamente usado há centenas de anos antes de Cristo. Papel. Forma amplamente utilizada hoje.


Inegavelmente o Senhor Deus queria que sua Palavra se perpetuasse pelos séculos e providenciou meio para isto acontecesse. É um fato que evidencia a sua credibilidade como Livro inspirado pelo Espírito Santo. Mas conhecer dados históricos não o aproxima do Senhor e tão pouco abre seus ouvidos para a voz do Espírito que revela a Palavra. Isto apenas enriquece-nos intelectualmente e é dispensável. O que realmente precisamos é estarmos aptos para ouvir o Espírito que flui através das páginas do Livro Sagrado e isto só acontece quando nos colocamos em santidade e abertos para o santo mover.


A palavra grega Bíblia, em plural, deriva do grego bíblos ou bíblion (βίβλιον) que significa "rolo" ou "livro". Bíblion, no caso nominativo plural, assume a forma bíblia, significando "livros". No latim medieval, biblìa é usado como uma palavra singular — uma colecção de livros ou "a Bíblia". Foi São Jerónimo, tradutor da Vulgata Latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de "Biblioteca Divina". A Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados como divinamente inspirados pelas três grandes religiões dos filhos de Abraão, que são o Cristianismo, o Judaismo e o Islamismo. São, por isso, conhecidas como as "religiões do Livro". É sinónimo de "Escrituras Sagradas" e "Palavra de Deus".


Os livros bíblicos considerados canônicos pelas igrejas cristãs são ao todo 66 livros, sendo 39 livros no Antigo Testamento e 27 livros no Novo Testamento. A Bíblia Católica contém 7 livros a mais no Antigo Testamento do que outras traduções bíblicas usadas pelas religiões cristãs não-católicas e pelo Judaísmo. Esses livros são chamados pela Igreja Católica de deuterocanónicos ou livros do "segundo Cânon". A lista dos livros deuterocanónicos é a seguinte. Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico (Ben Sira ou Sirácida) e Baruque. Além disso, ela possui alguns trechos a mais em alguns livros protocanônicos (ou livros do "primeiro Cânon") de Ester e Daniel. Outras denominações religiosas consideraram estes livros deuterocanônicos como apócrifos, ou seja, livros ou escritos que carecem de inspiração divina, reconhecendo, porém, o valor histórico dos livros dos Macabeus.


A Bíblia é um livro muito antigo. Ela é o resultado de longa experiência religiosa do povo de Israel. É o registro de várias pessoas, em diversos lugares, em contextos diversos. Acredita-se que tenha sido escrita ao longo de um período de 1600 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais.


Os cristãos acreditam que estes homens escreveram a Bíblia inspirados por Deus e por isso consideram a Bíblia como a Escritura Sagrada. No entanto, nem todos os seguidores da Bíblia a interpretam de forma literal, e muitos consideram que muitos dos textos da Bíblia são metafóricos ou que são textos datados que faziam sentido no tempo em que foram escritos, mas foram perdendo seu sentido dentro do contexto da atualidade.


Para o cristianismo tradicional, a Bíblia é a Palavra de Deus, portanto ela é mais do que apenas um bom livro, é a vontade de Deus escrita para a humanidade. Para esses cristãos, nela se encontram, acima de tudo, as respostas para os problemas da humanidade e a base para princípios e normas de moral.


Os agnósticos vêem a Bíblia como um livro comum, com importância histórica e que reflete a cultura do povo que os escreveu. Os não crentes recusam qualquer origem Divina para a Bíblia e a consideram como de pouca ou de nenhuma importância na vida moderna, ainda que na generalidade se reconheça a sua importância na formação da civilização ocidental (apesar de a Bíblia ter origem no Médio Oriente).


A comunidade científica tem defendido a Bíblia como um importante documento histórico, narrado na perspectiva de um povo e na sua fé religiosa. Muito da sua narrativa foi de máxima importância para a investigação e descobertas arqueológicas dos últimos séculos. Mas os dados existentes são permanentemente cruzados com outros documentos contemporâneos, uma vez que, a história religiosa do povo de Israel singra em função da soberania de seu povo que se diz o "escolhido" de Deus e, inclusive, manifesta essa atitude nos seus registros.


Independente da perspectiva que um determinado grupo tem da Bíblia, o que mais chama a atenção neste livro é a sua influência em toda história da sociedade ocidental e mesmo mundial, face ao entendimento dela nações nasceram (Estados Unidos da América etc.), povos foram destruídos (Incas, Maias, etc), o calendário foi alterado (Calendário Gregoriano), entre outros fatos que ainda nos dias de hoje alteram e formatam nosso tempo. Sendo também o livro mais lido, mais pesquisado e mais publicado em toda história da humanidade, boa parte das línguas e dialetos existentes já foram alcançados por suas traduções. Por sua inegável influência no mundo ocidental, cada grupo religioso oferece a sua interpretação, muitas vezes, sem a utilização da Hermenêutica.


Os idiomas originais. Foram utilizados três idiomas diferentes na escrita dos diversos livros da Bíblia. o hebraico, o grego e o aramaico. Em hebraico consonantal foi escrito todo o Antigo Testamento, com excepção dos livros chamados deuterocanónicos, e de alguns capítulos do livro de Daniel, que foram redigidos em aramaico. Em grego comum, além dos já referidos livros deuterocanónicos do Antigo Testamento, foram escritos praticamente todos os livros do Novo Testamento. Segundo a tradição cristã, o Evangelho de Mateus teria sido primeiramente escrito em hebraico, visto que a forma de escrever visava alcançar os judeus.


O hebraico utilizado na Bíblia não é todo igual. Encontramos em alguns livros o hebraico clássico (por ex. livros de Samuel e Reis), em outros um hebraico mais rudimentar e em outros ainda, nomeadamente os últimos a serem escritos, um hebraico elaborado, com termos novos e influência de outras línguas circunvizinhas. O grego do Novo Testamento, apesar das diferenças de estilo entre os livros, corresponde ao chamado grego koiné (isto é, o grego "comum" ou "vulgar", por oposição ao grego clássico), o segundo idioma mais falado no Império Romano.


Inspirada por Deus. O apóstolo Paulo afirma que "toda a Escritura é inspirada por Deus" [literalmente, "soprada por Deus", que é a tradução da palavra grega θεοπνευστος, theopneustos] (2 Timóteo 3.16). Na ocasião, os livros que hoje compõem a Bíblia não estavam todos escritos e a Bíblia não havia sido compilada, entretanto muitos cristãos crêem que Paulo se referia à Bíblia que seria posteriormente canonizada. O apóstolo Pedro diz que "nenhuma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus." (2 Pedro 1.21) Veja também os artigos Cânon Bíblico e Apócrifos.


Os cristãos crêem que a Bíblia foi escrita por homens sob Inspiração Divina, mas essa afirmação é considerada subjetiva na perspectiva de uma pessoa não-cristã ou não-religiosa. A interpretação dos textos bíblicos, ainda que usando o mesmo Texto-Padrão, varia de religião para religião. Verifica-se que a compreensão e entendimento a respeito de alguns assuntos pode variar de teólogo para teólogo, e mesmo de um crente para outro dependendo do idealismo e da filosofia religiosa defendida, entretanto, quanto aos fatos e às narrações históricas, existe uma unidade.


A fé dos leitores religiosos da Bíblia baseia-se na premissa de que "Deus está na Bíblia e Ele não fica em silêncio", como declara repetidamente o renomeado teólogo presbiteriano e filósofo, o Pastor Francis Schaeffer, dando a entender que a Bíblia constitui uma carta de Deus para os homens. Para os cristãos, o Espírito Santo de Deus atuou de uma forma única e sobrenatural sobre os escritores. Seguindo este raciocínio, Deus é o verdadeiro autor da bíblia, e não os seus escritores, por si mesmos. Segundo este pensamento Deus usou as suas personalidades e talentos individuais, para registrar por escrito os seus pensamentos e a revelação progressiva dos seus propósitos em suas palavras. Para os crentes, a sua postura diante da Bíblia determinará o seu destino eterno.


A interpretação bíblica. Diferente das várias mitologias, os assuntos narrados na Bíblia são geralmente ligados a datas, a personagens ou a acontecimentos históricos (de fato, vários cientistas têm reconhecido a existência de personagens e locais narrados na Bíblia, que até há poucos anos eram desconhecidos ou considerados fictícios), apesar de não confirmarem os fatos nela narrados, por outro lado, comprovando que aconteceram de alguma forma.


Os judeus acreditam que todo o Velho Testamento foi inspirado por Deus e, por isso, constitui não apenas parte da Palavra Divina, mas a própria palavra. Os cristãos, por sua vez, incorporam também a tal entendimento os livros do Novo Testamento. Os ateus e agnósticos possuem concepção inteiramente diferente, descrendo por completo dos ensinamentos religiosos. Tal descrença ocorre face ao entendimento de que existem personagens cuja real existência e/ou atos praticados são por eles considerados fantásticos ou exagerados, tais como os relatos de Adão e Eva, da narrativa da sociedade humana ante-diluviana, da Arca de Noé, o Dilúvio, Jonas engolido por um "grande peixe", etc. Os ateus não crêem na existência de Deus algum, portanto para eles qualquer ensinamento religioso, venha da Bíblia ou do Alcorão é falso, desnecessário e até mesmo prejudicial.


A hermenêutica, uma ciência que trata da interpretação dos textos, tem sido utilizada pelos teólogos para se conseguir entender os textos bíblicos. Entre as regras principais desta ciência encontramos. 1.A Bíblia - coleção de livros religiosos - se interpreta por si mesma, revelando toda ela uma doutrina interna; 2.O texto deve ser interpretado no seu contexto e nunca isoladamente; 3.Deve-se buscar a intenção do escritor, e não interpretar a intenção do autor; 4.A análise do idioma original (hebraico, aramaico, grego comum) é importante para se captar o melhor sentido do termo ou as suas possíveis variantes; 5.O intérprete jamais pode esquecer os fatos históricos relacionados com o texto ou contexto, bem como as contribuições dadas pela geografia, geologia, arqueologia, antropologia, cronologia, biologia...


Sua estrutura interna. A Bíblia é um conjunto de pequenos livros ou uma biblioteca. Foi escrita ao longo de um período de cerca de 1600 anos por 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais, segundo a tradição judaico cristã. No entanto, exegetas cristãos divergem sobre a autoria e a datação das obras.


Origem do termo "Testamento". Este vocábulo não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes. A palavra portuguesa "testamento" corresponde à palavra hebraica berith (que significa aliança, pacto, contrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no Monte Sinai, tal como descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24.1-8 e Êxodo 34.10-28). Tendo sido esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31.31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26.28). Os escritores neotestamentários denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8.13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3.6-14). Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral). As respectivas expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança. O termo testamento veio até nós através do latim quando a primeira versão latina do Velho Testamento grego traduziu diatheke por testamentum. São Jerônimo, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — aliança, concerto, quando a palavra não tinha essa significação no grego. Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraico berith. As denominações "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do século II, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte do cânon sagrado.


Livros do Antigo Testamento. O Antigo Testamento é composto de 46 livros. 39 conhecidos como protocanônicos e 7 conhecidos como deuterocanônicos. Os livros deuterocanônicos fazem parte apenas da Bíblia Católica, não sendo incluídos na Bíblia Protestante ou na Tanakh judaica.


Livros Protocanônicos. Pentateuco. Gênesis - Êxodo - Levítico - Números – Deuteronômio. Históricos. Josué - Juízes - Rute - I Samuel - II Samuel - I Reis - II Reis - I Crônicas - II Crônicas - Esdras - Neemias – Ester. Poéticos e Sapienciais. Jó - Salmos - Provérbios - Eclesiastes (ou Coélet) - Cântico dos Cânticos de Salomão. Proféticos. Profetas Maiores. A designação “Maiores” não se trata porém da relevância histórica destes personagens na história de Israel, mas tão somente ao tamanho de seus livros, maiores se comparados aos livros dos Profetas “Menores”. Isaías - Jeremias - Lamentações de Jeremias - Ezequiel – Daniel. Profetas Menores. Como referido acima, a designação “Menores” não se trata da relevância histórica destes personagens na história de Israel, mas tão somente ao tamanho de seus livros. Oséias - Joel - Amós - Obadias - Jonas - Miquéias - Naum - Habacuque - Sofonias - Ageu - Zacarias – Malaquias.


Livros Deuterocanônicos. Tobias - Judite - I Macabeus - II Macabeus - Baruque - Sabedoria - Eclesiástico (ou Ben Sira) - e alguns acréscimos ao texto dos livros Protocanônicos. Adições em Ester (Ester 10.4 a 11.1 ou a 16.24) e Adições em Daniel (Daniel 3.24-90; Cap. 13 e 14). Os livros deuterocanônicos (ou apócrifos) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e Mateus, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa. O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos e ortodoxos, porque Jesus afirma que durou até João Batista (cf. Lucas 16.16; Mateus 11.13). No período entre o século III e o século I a.C. ocorre a Diáspora judaica helenística, numa época em que os judeus já estavam, em partes, dispersos pelo mundo. Uma colônia judaica destaca-se esta se localiza em Alexandria no Egito, onde se falava muito a língua grega. A Bíblia foi então traduzida do hebraico para o grego. Alguns escritos recentes foram-lhe acrescentados sem que os judeus de Jerusalém os reconhecessem como inspirados. Somente no final do século I d.C. foi fixado o cânon (=medida) hebraico, portanto numa época em que a diferenciação entre judaísmo e cristianismo já era bem acentuada. E os escritos acrescentados não foram aceitos no cânon hebraico. Quando Jerônimo traduziu a Bíblia para o latim (a famosa Vulgata), no início do Século V, incluiu os deuterocanônicos, e a Igreja Católica admitiu-os como inspirados da mesma forma que os outros livros. No século XVI, com o surgimento da Reforma Protestante, é novamente colocada em dúvida a canonicidade dos deuterocanônicos pelo fato de não fazerem parte da Bíblia hebraica primitiva. No Concílio de Trento, em 8 de abril de 1546, no Decretum de libris sacris et de traditionibus recipiendis (DH 1501), a Igreja Católica novamente os confirmou como partes integrantes da Bíblia Católica, mas desde então foram considerados apócrifos no Protestantismo e no século XVII deixaram de fazer parte das Bíblias protestantes.


Livros do Novo Testamento. O Novo Testamento é composto de 27 livros. Evangelhos. Mateus, Marcos, Lucas e João. Livro Histórico. Atos dos Apóstolos (abrev. Atos). Cartas Paulinas. Romanos - I Coríntios - II Coríntios - Gálatas - Efésios - Filipenses - Colossenses - I Tessalonicenses - II Tessalonicenses - I Timóteo - II Timóteo - Tito – Filemom. Cartas Gerais. Hebreus - Tiago - I Pedro - II Pedro - I João - II João - III João – Judas. Livro profético. Apocalipse.


Versões e traduções bíblicas. Livro do Gênesis, Bíblia em Tamil de 1723. Apesar da antiguidade dos livros bíblicos, os manuscritos mais antigos que possuímos datam a maior parte do III e IV Século d.C.. Tais manuscritos são o resultado do trabalho de copistas (escribas) que, durante séculos, foram fazendo cópias dos textos, de modo a serem transmitidos às gerações seguintes. Transmitido por um trabalho desta natureza o texto bíblico, como é óbvio, está sujeito a erros e modificações, involuntários ou voluntários, dos copistas, o que se traduz na coexistência, para um mesmo trecho bíblico, de várias versões que, embora não afectem grandemente o conteúdo, suscitam diversas leituras e interpretações dum mesmo texto. O trabalho desenvolvido por especialistas que se dedicam a comparar as diversas versões e a selecioná-las, denomina-se Crítica Textual. E o resultado de seu trabalho são os Textos-Padrão. A grande fonte hebraica para o Antigo Testamento é o chamado Texto Massorético. Trata-se do texto hebraico fixado ao longo dos séculos por escolas de copistas, chamados Massoretas, que tinham como particularidade um escrúpulo rigoroso na fidelidade da cópia ao original. O trabalho dos massoretas, de cópia e também de vocalização do texto hebraico (que não tem vogais, e que, por esse motivo, ao tornar-se língua morta, necessitou de as indicar por meio de sinais), prolongou-se até ao Século VIII d.C.. Pela grande seriedade deste trabalho, e por ter sido feito ao longo de séculos, o Texto Massorético (sigla TM) é considerado a fonte mais autorizada para o texto hebraico bíblico original.


No entanto, outras versões do Antigo Testamento têm importância, e permitem suprir as deficiências do Texto Massorético. É o caso do Pentateuco Samaritano (os samaritanos eram uma comunidade étnica e religiosa separada dos judeus, que tinham culto e templo próprios, e que só aceitavam como livros sagrados os do Pentateuco), e principalmente a Septuaginta Grega (sigla LXX).


A Versão dos Setenta ou Septuaginta Grega, designa a tradução grega do Antigo Testamento, elaborada entre os séculos IV e II a.C., feita em Alexandria, no Egipto. O seu nome deve-se à lenda que referia ter sido essa tradução um resultado milagroso do trabalho de 70 eruditos judeus, e que pretende exprimir que não só o texto, mas também a tradução, fora inspirada por Deus. A Septuaginta Grega é a mais antiga versão do Antigo Testamento que conhecemos. A sua grande importância provém também do facto de ter sido essa a versão da Bíblia utilizada entre os cristãos, desde o início, e a que é citada na grande parte do Novo Testamento.


Da Septuaginta Grega fazem parte, além da Bíblia Hebraica, os Livros Deuterocanônicos (aceitos como canônicos apenas pela Igreja Católica), e alguns escritos apócrifos (não aceitos como inspirados por Deus por nenhuma das religiões cristãs ocidentais).


Encontram-se 4 mil manuscritos em grego do Novo Testamento, que apresentam variantes. Diferentemente do Antigo Testamento, não há para o Novo Testamento uma versão a que se possa chamar, por assim dizer, normativa. Há contudo alguns manuscritos mais importantes, pelas sua antiguidade ou credibilidade, e que são o alicerce da Crítica Textual.


Uma outra versão com importância é a chamada Vulgata Latina, ou seja, a tradução latim por São Jerónimo, em 404 d.C., e que foi utilizada durante muitos séculos pelas Igrejas Cristãs do Ocidente como a versão bíblica autorizada.


De acordo com o Scripture Language Report, a Bíblia já foi traduzida para 2.403 línguas diferentes, sendo o livro mais traduzido do mundo.


Uma cópia da Bíblia de Gutenberg é propriedade do Congresso norte-americano.


A Bíblia em Português. Os primeiros registros da tradução de trechos da Bíblia para o português remontam ao final do século XIII, por Dom Dinis. Mas a primeira Bíblia completa em língua portuguesa foi publicada somente em 1753, na tradução de João Ferreira de Almeida (1628-1691), que apesar de muitos não o saberem, não era pastor ou padre.


O missionário e tradutor João Ferreira de Almeida foi o principal tradutor da Bíblia para a língua portuguesa. Ele já conhecia a Vulgata, já que seu tio era padre. Após converter-se ao protestantismo aos 14 anos, Almeida partiu para a Batávia. Aos 16 anos traduziu um resumo dos evangelhos do espanhol para o português, que nunca chegou a ser publicado. Em Malaca traduziu partes do Novo Testamento também do espanhol.


Aos 17, traduziu o Novo Testamento do Latim, da versão de Theodore Beza, além de ter se apoiado nas versões italiana, francesa e espanhola.


Aos 35 anos, iniciou a tradução diretamente dos originais, embora seja um mistério como ele aprendeu os idiomas originais. É certo que ele usou como base o Texto Massorético para o Antigo Testamento, o Textus Receptus, editado em 1633 pelos irmãos Elzevir, e alguma tradução da época, como a Reina-Valera. A tradução do Novo Testamento ficou pronta em 1676.


O texto foi enviado para a Holanda para revisão. O processo de revisão durou 5 anos, sendo publicado em 1681, e teve mais de mil erros. A razão é que os revisores holandeses queriam harmonizar a tradução com a versão holandesa publicada em 1637. A Companhia das Índias Orientais ordenou que se recolhesse e destruísse os exemplares defeituosos. Os que foram salvos foram corrigidos e utilizados em igrejas protestantes no Oriente, sendo que um deles está exposto no Museu Britânico. Após sua morte foram detectados 1.119 erros de tradução.


Traduções no Brasil. A primeira tradução realizada no Brasil foi feita pelo bispo Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré. Era um Novo Testamento traduzido a partir da Vulgata. No prefácio, havia acusações contra os protestantes, chamando suas versões da Bíblia de "falsificadas". Foi publicada em São Luís, no Maranhão, em 1847, sendo impressa em Portugal em 1875.


Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral publica uma revisão do Novo Testamento de Almeida. Foi revisada por José Manoel Garcia, pelo pastor M. P. B. de Carvalhosa e pelo pastor Alexandre Latimer Blackford.


O imperador D. Pedro II era um profundo admirador da cultura judaica. Após aprender o Hebraico, que era a sua língua favorita, traduziu partes da Bíblia, como o livro de Neemias, além de partes do Velho Testamento para o Latim.


F. R. dos Santos Saraiva, autor de um dicionário latino-português, traduziu os Salmos, com o título de Harpa de Israel, em 1898.


Duarte Leopoldo e Silva traduziu e publicou os Evangelhos em forma de harmonia. O Colégio da Imaculada Conceição, Botafogo, Rio de Janeiro, publicou uma tradução dos Evangelhos e Atos, do Francês, preparada por um padre, em 1904. Padres franciscanos iniciaram um trabalho de tradução a partir da Vulgata, sendo concluído em 1909. No mesmo ano, o padre Santana traduziu o Evangelho de Mateus diretamente do Grego. É a primeira tradução parcial da Bíblia, em Português, dos idiomas originais feita por um padre católico, embora tenha sido apoiado pelo Latim.


J. L. Assunção traduziu o Novo Testamento a partir da Vulgata em 1917. Surge, no mesmo ano, o livro de Amós, traduzido por Esteves Pereira. Foi traduzido do etíope. Em 1923, J. Basílio Pereira traduz o Novo Testamento e os Salmos a partir da Vulgata.


O então padre Huberto Rohden foi o autor de uma tradução do Novo Testamento. Começou a traduzir enquanto estudava na Leopold-Franzens-Universität Innsbruck, Áustria, completando em 1930. Foi publicado pela Cruzada da Boa Imprensa (atualmente é pela editora Martin Claret). Utilizou como base o Textus Receptus.


O rabino Meir Matzliah Melamed traduz a Torá, numa edição sem data, com o nome de A Lei de Moisés e as Haftarot. Foi publicada em 1962. A tradução foi revisada e lançada, em 2001, com o nome de A Lei de Moisés. Está disponível pela Editora Sêfer.


Em 1993 é publicado o Novo Testamento da Nova Versão Internacional. Em 2005, o pastor batista Fridolin Janzen traduziu o Novo Testamento em Português, baseado no Textus Receptus.


Traduções completas. A primeira tradução completa foi a Tradução Brasileira. Foi uma tradução da Bíblia que não contava apenas somente com teólogos, como H. C. Tucker, William Campbell Brown, Eduardo Carlos Pereira, mas também com eruditos como Ruy Barbosa, José Veríssimo e Virgílio Várzea.


A tradução se principiou em 1902. Os dois primeiros evangelhos foram editados em 1904, e depois de alguma crítica e revisão, o Evangelho de Mateus saiu novamente em 1905. Os Evangelhos e o livro dos Atos dos Apóstolos foram publicados em 1906, e o Novo Testamento completo em 1910. Publicada em sua inteireza em 1917, apresenta características eruditas, sendo bastante literal em relação aos textos originais.


Não obteve o agrado dos leitores, por traduzir nomes hebraicos de uma maneira próxima à daquela língua, falta de literalidade e falta de revisões.


A Almeida Revista e Corrigida foi a primeira Bíblia a ser impressa no Brasil, em 1948. Está em circulação a revisão de 1995.


Publicada em 1959, a Almeida Revista e Atualizada utiliza o Texto Crítico, ao invés do Textus Receptus. Ganhou aprovação da CNBB.


Em 1959 é publicada a tradução dos monges Maredsous em Português. O trabalho de tradução foi coordenado pelo franciscano João José Pedreira de Castro, do Centro Bíblico de São Paulo. Foi traduzida a partir da versão francesa publicada na Bélgica.


A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas é uma tradução da Bíblia feita com direcionamento específico para as Testemunhas de Jeová. Foi publicada em 1963, sendo traduzida da versão inglesa.


A Versão Revisada foi publicada em 1967, pela Imprensa Bíblica Brasileira e pela Juerp. É de orientação batista.


Em 1976 é publicada a Bíblia de Jerusalém, pelas Edições Paulinas. É baseada na versão francesa, sendo que as notas e comentários são traduzidos. Em 2002 é publicada a revisão, chamada de Nova Bíblia de Jerusalém.


Em 1981 é publicada a Bíblia Viva, uma paráfrase da Bíblia. A versão original foi elaborada por Kenneth Taylor e foi traduzida na base da equivalência dinâmica (idéia por idéia). Já está na 2ª edição.


Em 1982 é publicada a Bíblia Vozes, pela editora Vozes, traduzida por uma comissão, presidida pelo franciscano Ludovico Garmus. No mesmo ano é publicada uma versão pela Editora Santuário. No ano seguinte é publicada a Bíblia Mensagem de Deus pelas edições Loyola.


Em 1988 é publicada A Bíblia na Linguagem de Hoje, caracterizada por ter uma linguagem popular e tradução flexível. Um exemplo é a tradução de Juízes 3:24: “Aí os empregados chegaram e viram que as portas estavam trancadas. Então pensaram que o rei tinha ido ao banheiro”. Muitos eruditos vêem uma excessiva utilização de linguagem popular, que pode comprometer a fidelidade com o texto original. Devido a esses problemas, essa tradução passou por um grande processo de revisão, que resultou na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, em 2000.


Em 1990 é publicada a Edição Pastoral. Coordenada pelo teólogo Ivo Storniolo, é uma tradução afinada com a teologia da libertação, sendo voltada para uso dos leigos.


Ainda em 1990, a Editora Vida publicou a sua Edição Contemporânea da Bíblia de Almeida (EAC). Essa edição eliminou arcaísmos e ambigüidades do texto original de Almeida, mas com a promessa de preservar as excelências do texto que lhe serviu de base.


Em 1997 é publicada a Tradução Ecumênica da Bíblia (sendo baseada na versão francesa), sendo parte de sua comissão católicos, protestantes e judeus. O Antigo Testamento foi mantido do modo como se utiliza nas Bíblias judaicas.


Em 2001, a CNBB produziu uma tradução comemorativa dos 50 anos da CNBB, e já está na 3ª edição e envolveu cooperação entre sete editoras católicas. No mesmo ano é publicada a Torah Viva, traduzida por Adolfo Wasserman, baseada na versão inglesa. É publicada também a versão completa da Nova Versão Internacional.


Em 2002 é publicada a Bíblia do Peregrino, traduzida por Luís Alonso Schökel. É uma tradução da versão espanhola.


Em 2006 é publicada a Bíblia Hebraica. É o primeiro Tanakh completo publicado em Português, desde 1553. Os tradutores foram David Gorodovits e Jairo Fridlin e foi revisada por rabinos e professores.


Em 2007 é publicada a Bíblia Almeida Século 21, uma atualização da "Versão Revisada" do texto de Almeida (também conhecida como "Versão revisada segundo os melhores textos") por uma parceria entre a Imprensa Bíblica Brasileira/Juerp, a Editora Hagnos e a Editora Atos.


Traduções feitas em outros países. A Sociedade Bíblica Trinitariana, fundada no Reino Unido em 1831, também produziu uma versão para o Português do Novo Testamento, em 1883. É baseada, no Textus Receptus, assim como todas as Bíblias da Sociedade Bíblica Trinitariana.


(Fontes de consulta: Enciclopédias em Português, Inglês, Francês, Italiano, Espanhol, Latim e Hebraico).
Autor: Paulo de Aragão Lins

32 comentários:

  1. só não falaram dos reis que manipularam a bíblia e viraram papas .

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  2. Sabiam que a bíblia É UM PLÁGIO DE MITOLOGIA FANTASIOSA?
    Vocês sabiam que MUITOS dos relatos já existiam e são parte de mitologias mais antigas?
    BASTA PESQUISAR PARA VER QUE A BÍBLIA ****** É UMA FARSA!

    Isso mesmo, muito antes do surgimento da bíblia tais relatos já haviam sido contados, criados ou narrados.

    Ex:
    .O dilúvio já foi narrado na mitologia suméria, bem antes do texto bíblico.
    .O jardim do éden nada mais foi do que uma repetição de antiga tradição chinesa, de mais de 5000 anos, sobre um jardim onde as divindades criaram o homem e depois o expulsaram por sua cupidez.
    .A ressurreição era um tema celta, babilônico e egípcio usado com frequencia; todos eles pré-cristãos.
    .A figura de um salvador que ressuscita para redimir os seus, aliás, já havia sido descrita na epopéia de Gilgamesh, da antiga Babilônia.
    .E mesmo o monoteísmo não foi exclusividade cristã, pois os egípcios da segunda dinastia eram monoteístas, crendo que Amon-Rá era o único deus.

    E, claro, existem muitos outros exemplos, é que não caberiam todos aqui. Então a pergunta fica: Além dos que vão colar trechos bíblicos na resposta, que é o mesmo que somar zero com coisa nenhuma, e a crença?

    PENA QUE A BÍBLIA JÁ LAVARA A MENTE DE MUITOS!

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    2. Caro justiceiro, se a Bíblia é mesmo o que você está dizendo, ainda prefiro crer nela e viver feliz seguindo seus preceitos. Se suas promessas são reais, creio que terei descanso. Se não, pelo menos procurei seguí-la.

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  3. Vc se esqueceu de citar que ela foi modificada, datas alteradas, e o restantes das originas queimadas,por um único homem, IMPERADOR CONSTANTINO, depois dos 3 conselhos de Niceia, sendo primeiro em 20 de maio de 325 - 19 de junho de 325, porque nenhum evangélico parece saber disso? eu respondo, porque só sabem o que lhes dizem não procuram saber a verdadeira origem da sua religião...

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  4. Cuidado com a mentira de satanás! Ele quer que acreditemos que a bíblia é uma farsa! Até hoje os arqueólogos comprovam a veracidade bíblica e não só eles mas principalmente Espírito Santo testificando na vida dos evangélicos tudo o que está na bíblia. Sei de pessoas que foram ressuscitadas, curadas de vários tipos de enfermidades etc. O próprio Espirito Santo já falou comigo seis horas da manhã me dizendo pra ler uma versículo bíblico. Só que é preciso procurar viver em santidade e fazer uma aliança com Jesus para ter intimidade com Deus. Com rebeldia,críticas precipitadas e convenientes fica difícil!

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  5. Crer num Deus, é lógico porque não há efeito sem causa. Observando o Universo inteiro é funcinal mecanicamemente. Pois foi construido por uma inteligência fora de nossa compreensão, Mas adiquirir que Deus tem emoções, caprichos e tirania como a biblia ensina, Diser que nós seres medilcres, cheios de falhas, somos a imagem de Deus, é um absurdo, sem lógica. Isto é diminuir a Grandeza do Criador. Pois só nesta passagem, me faz crer que a biblia é humana e não tem nada de Divino.
    Mas mesmo assim continuo acreditando no Poder Superior. Inteligensia Universal. Causa Primeira de Todas as Coisas existente. Arquiteto do Universo. Ou sei lá como chamar o Criador. À Deus , sempre oro.

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  7. O Márcio comentou que os arqueólogos comprovaram a veracidade da Bíblia mas não falou nada do alcorão que também foi comprovado que era mais antigo que a Bíblia. Falou que os Ateus são críticos rebeldes e etc, mas o verdadeiro inferno seria se todos adotassem a religião. Já que você contou uma historinha para boi dormir de santos que falou contigo e ressurreição, imagina o mundo apenas com pessoas religiosas? Se um Judas estuprar sua filha e a de seus outros 30 amigos, ele só será julgado por Deus no fim da vida. Não precisariamos de médicos, advogados, engenheiros e etc pois Deus cria e cura tudo! Está comprovado que pessoas com grau maior de inteligÊncia não são religiosos. As igrejas evangélicas estão lotadas de pessoas de classe baixa com diversos problemas (drogas, assassinato, e etc) e são essas pessoas as mais fáceis de manipular em momento de desespero. Vejam que em países desenvolvidos, menos de 20% são religiosos e são considerados os melhores lugades para se morar falando de qualidade de vida. Estudem mais e questionem mais! não deixe o amigão pastor pagar as fazendas que compra com o dinheiro de vocês pobres ignorantes. E parem de ameaçar quem não é religioso, se você acredita em religião (o problema é seu) agora se eu não acredito, não venha me ameaçar falando que irei para o inferno ou que sou uma péssima pessoa por não ser religioso.

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  8. exemplos de países não religiosos: Criminalidade extremamente baixa, pessoas super educadas, nível de escolaridade, saúde e segurança alto. Tem países que se você for roubado e provar que tinha tal quantia na carteira, o governo te devolve o dinheiro por acreditar que falhou na questão "segurança pública". Agora olhe os países fanáticos religiosos? GUERRA!!! O Brasil é um lixo de país cheio de corrupção, no oriente médio até as criaças tem armas, fuzil, bazucas e etc. A Religião é a desgraça deste mundo! Nunca precisei de religião para saber o que é certo e o que é errado, ser educado ou mal educado, jogar um papel de bala no chão ou no lixo. Tirando que a Biblia narra histórias de incesto (jó), massacres à crianças ( 10 mandamentos), assassinatos, rebaixam a mulher à ser inferior ao homem e etc, mas essas historinhas ninguém quer ler né? Só olham o lado bonitinho do livro. A Religião católica massacrou e matou milhares de pessoas e continuam matando, a religião evangélica roubou e continua roubando milhares de pessoas e vocês de pouca inteligência continuam devotos a uma crença tão idiota. Se a religião católica erra, o Papa pede desculpas e pronto! Está tudo certo, aquelas pessoas que morreram de graça não é mais problema, aquelas pesquisas de célula tronco não podem ser feitas para curar pessoas debilitadas e querendo uma nova chance de ser feliz. Espero que minha filha continue sendo educada por mim e não pela religião, pois desde os dois anos de idade ela já pedia licença e desculpa e continua assim até hoje. Pessoas elogiam muito ela e queriam ter filhos iguais a ela e para isso não precisei ameaçar minha filha falando que se jogar o papel de bala no chão ela irá para o inferno! (esta é a minha opnião e se não concordarem o problema é de vocês)

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    1. Concordo com cada palavra sua......
      com sua licença vou até copiar para passar adiante. ....

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  9. Bom Diiia Espirito santooooooooo S2

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  10. eu ja estou decidido irei viver minha vida e irei adquirir cada vez mas conhecimento ate que um dia eu chegarei em uma conclusao aque existe ou nao algem superior independentemente eu viverei minha vida com alegria

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  11. Espírito Santo falando com evangélico, só dá para rir mesmo e lamentar a ignorância dessa gente. Triste não é?

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  12. Parabéns, excelente pesquisa. Aos agnósticos a minha compaixão.

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  13. Só um conselho: Leiam a Bíblia, qualquer das traduções, comecem pelo Gênesis e verão, no decorrer da leitura, que vocês fazem parte da história. Garanto que será um leitura agradável. Depois, tirem suas conclusões. Não façam conclusões precipitadas antes da conhecer a Bíblia por sua própria leitura.

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  14. @André O que dizia esse comentário para ser removido?

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  15. Somente tenho uma única pergunta, "QUAIS ORIGINAIS", que foram utilizados para afirmar que os Textos são 99% fieis ? Poderia me indicar a fonte acadêmico que atesta essa informação ?

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  16. Interessante todos esses comentários, mas eu gostaria de deixar aqui um pequeno comentário para reflexão: A bíblia é um livro bom. Não importam estudos, pesquisas, várias discussões e/ou comentários pois ela foi e sempre será uma leitura que nos edifica, nos traz conforto, alívio para nossa alma e aflições, esperança e o mais importante que é a essência de Deus: " Amor ". Além de tudo isso ela nos restaura a fé. Restaurar e fortalecer nossa fé nos faz crer em um Deus criador e nos lembra sempre que somos criatura. A persistência do ateu é e sempre será a de ficar tentando provar que Deus não existe. Ora, toda sua teoria cai por terra exatamente por tentar provar que Deus não existe. Se eu defendo a teoria da não existência de algo, basta eu continuar crendo que realmente não existe sem precisar de travar lutas incessantes para tentar provar essa teoria. A própria tentativa de provar a não existência de algo já me coloca em dúvida daquilo que defendo.Leiam sobre a vida Charles Darwin o pai do evolucionismo e vocês verão o quão fantástico são as coisas de Deus. " As coisas encobertas pertencem a Deus ". Nossa mente é finita e por mais inteligentes que sejamos, jamais chegaremos a estatura de Deus, pois somos criaturas e não criador. Um abraço a todos!

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  17. A ignorância leva o homem a loucura. Precisam ver para crer...entao Gastem seus salários e vão aos lugares onde foram escrito os livros da bíblia...não precisam acreditar nas pessoas, acreditem em vocês...bom se é que sabem alguma coisa.

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  18. Os países desenvolvidos não são desenvolvidos porque não são religiosos, são desenvolvido porque impedem os brasileiros não religiosos de chegar até lá, viram, Márcio e Raphael.

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  19. Só sei que O SENHOR JESUS CRISTO é o nosso único SALVADOR! Que a paz da santa Trindade
    estejam com todos, AMĖM!?

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  20. Só não entendo por que pessoas que não acreditam na bíblia e são cheias de ódio pela religião leem esse tipo de texto, LAMENTÁVEL!

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  21. "Mas conhecer dados históricos não o aproxima do Senhor e tão pouco abre seus ouvidos para a voz do Espírito que revela a Palavra. Isto apenas enriquece-nos intelectualmente e é dispensável."

    Porque se os fiéis começarem a pesquisar sobre a biblia INTELIGENTEMENTE, a renda do dizimo vai abaixar né? rsrsrsrsrsrsrs

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  22. A existência da razão ao criador e isto se chama (FÉ)...

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  23. Que tristeza por esses jovem que tentam se justificar com as suas mentes tão pequena e por isso que lá em romanos estar escrito que.
    Pois do céu é manifesto a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que dêtem a verdade em injustiça.
    porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem, lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo se sábios tornaram-se loucos.

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  24. Religião é uma criação humana e a religiosidade é divina. A Bíblia é a história de um povo (judeu). Deus é Eternamente bom e justo. Deus é Amor. Acreditar na Ira de Deus. Punição de Deus é não acreditar em Deus, já que ele é eternamente bom e justo. Acreditar que Deus escreveu a Bíblia é não acreditar na grandeza de Deus. A Terra é menor que um átomo no Universo. Existem bilhões de galáxias, onde a Via Láctea, onde nós estamos é apenas uma delas. Existem sois milhares de vezes maior que o nosso sol. Vamos pensar grande. Mas temos que acreditar que "somos insignificantes, mas raros e preciosos". Todo o Universo é habitado. Acreditar que somente a terra é habitada é não acreditar na grandeza de Deus. Deus está muito acima de qualquer religião.

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  25. gostei das colocações sobre o surgimento e traduções

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  26. Amigo,leia o livro O Fator Melquisedeque. É muito interessante poi diz exatamente isso. Como Deus era visto por vários povos, a criação do mundo e a vinda de um redentor. Independentemente de em cada cultura haver os mesmos fatos contados de maneira diferente, não se pode negar que todos acreditam na existência de um Deus supremo, na separação entre o homem e Deus e na vinda de um messias que iria reconciliar o homem com Deus.

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