quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Cristão autêntico, ou fariseu disfarçado? Qual destes você é?

Uma das críticas mais comuns feitas ao cristianismo de hoje é que é uma religião cheia de pessoas hipócritas. Um novo estudo publicado pelo Grupo Barna, especialista em religião, mostra como os cristãos parecem ter perdido sua preocupação com as atitudes de Jesus em relação aos outros.




Os cristãos são mais parecidos com Jesus ou com os fariseus?

Pesquisa traz revelações que visam a reflexão

O projeto foi coordenado por David Kinnaman, presidente do Grupo Barna, em conjunto com John Burke, autor de livros sobre Jesus. Conduzido entre pessoas que se identificam como cristãos, seu objetivo era determinar como as atitudes dos cristãos são mais parecidas com Jesus ou com os fariseus, um grupo judeu mencionado no Novo Testamento liderado por líderes hipócritas.

A metodologia usada foi apresentar 20 afirmações relativas a Jesus e perguntar se as pessoas concordam ou discordam delas. Em seguida, foram apresentadas 10 ideias típicas dos fariseus, e eles também deveriam responder se concordam ou não.

Kinnaman explica que a intenção é gerar uma nova discussão sobre os aspectos intangíveis sobre como alguém pode de fato mostrar o que significa ser um seguidor de Jesus. Obviamente, a pesquisa de opinião não é definitiva para medir a totalidade da igreja cristã, mas os resultados obtidos podem incentivar a reflexão por parte dos cristãos.

Estas foram as declarações que visavam examinar qual a semelhança com Cristo:


Ações de Jesus:

  • Escuto os outros e busco conhecer a sua história antes de falar-lhes sobre a minha fé. 
  • Nos últimos anos, tenho influenciado várias pessoas a desejarem seguir a Cristo. 
  • Costumo optar por fazer minhas refeições com pessoas muito diferentes de mim em questões de fé e moral. 
  • Tento descobrir as necessidades dos não-cristãos, ao invés de esperar que eles simplesmente venham até mim. 
  • Dedico parte do meu tempo com os não-cristãos para ajudá-los a seguir a Jesus. 
  • Eu creio que Deus valoriza todas as pessoas, independentemente de como vivem ou viveram até o presente. 
  • Eu creio que Deus pode ser conhecido por todos. 
  • Eu vejo Deus trabalhando na vida das pessoas, mesmo quando elas não o seguem. 
  • É mais importante ajudar as pessoas a conhecer quem Deus é do que acusá-las de serem pecadores. 
  • Sinto compaixão por pessoas que não estão seguindo a Deus e fazem coisas que considero imorais. 


Declarações usadas para avaliar o sentimento de justiça própria, como fariam os fariseus: 

  • Sempre conto aos outros que a coisa mais importante na minha vida é seguir as regras de Deus. 
  • Eu não falo sobre meus pecados ou lutas. Isso diz respeito apenas a mim e a Deus. 
  • Procuro evitar de passar tempo com as pessoas que são imorais (como gays, lésbicas ou usuários de drogas). 
  • Gosto de corrigir aqueles que não têm a teologia ou a doutrina certa. 
  • Eu prefiro servir as pessoas que são da minha igreja ou denominação, e não os sem igreja. 
  • Acho difícil fazer amizade com pessoas que parecem sempre fazer as coisas erradas. 
  • Não é minha responsabilidade ajudar as pessoas que não ajudam a si mesmas. 
  • Sou grato a Deus por ser um cristão especialmente quando vejo as falhas e os defeitos de outras pessoas. 
  • Acredito que devemos ficar contra aqueles que se opõem aos valores cristãos. 
  • Pessoas que seguem as regras de Deus são melhores do que aqueles que não seguem. 


Após catalogar as repostas, foi elaborado o seguinte quadro, com 2 eixos, atitudes e ações e se estão mais perto das atitudes de Cristo ou dos fariseus:








Foram entrevistadas 1.008 pessoas maiores de 18 anos. Para esclarecimentos, a primeira pergunta era a afiliação religiosa da pessoa. Caso se identificasse como cristã, a segunda era como ela se definia.

Evangelicais
são as pessoas que participam de uma igreja não denominacional e que tem dificuldade em se identificar com o título de “evangélicos”.

Nascidos de novo
são pessoas que dizem ter passado por uma experiência com Deus e são batizados.

Nominais
são os cristãos “não praticantes”, que apenas seguem a tradição da família.

Católico e evangélico praticante
são aqueles que frequentam a igreja pelo menos uma vez por mês e dizem cultivar o hábito da oração.




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7 comentários:

  1. Nada a ver... quando uma pesquisa assim parte de premissas equivocadas, o resultado não é fiel ou real. Citam-se comportamentos que o senso comum atribui a Jesus, mas uma leitura das Escrituras mostra que são errados e centrados no Homem. Por exemplo, dizer que para ser parecido com Jesus o cristão deveria considerar "mais importante ajudar as pessoas a conhecer quem Deus é do que acusá-las de serem pecadores", é uma meia verdade, pois Jesus chamou muita gente de "raça de víboras", "mentirosos", "filhos de Satanás". Ele não passou a mão na cabeça de ninguém.
    Por outro lado, dizer que "pessoas que seguem as regras de Deus são melhores do que aqueles que não seguem" é uma afirmação farisaica significa então que quem não segue as regras de Deus é melhor do que quem segue? Isso soa altamente tendencioso... Jean Wyllys vai adorar essa matéria!
    Dizer que é errado "devemos ficar contra aqueles que se opõem aos valores cristãos" quer dizer então que devemos ficar a favor de quem é contra os princípios e valores cristãos? O que disse Paulo? Que não deveríamos nem mesmo comer, nem nos associar com quem pratica certos tipos de atividades... Gente, gente, vamos ter mais atenção ao que lemos, antes de dizer que é isso mesmo. Vamos ler nas entrelinhas.
    Mais exemplos: a afirmação atribuída a cristãos - "Procuro evitar de passar tempo com as pessoas que são imorais (como gays, lésbicas ou usuários de drogas)" - pressupõe que Jesus buscava a companhia dessas pessoas, argumento usado, aliás e não por acaso, pelos militantes LGBT. O que ocorria é que Jesus não buscava essas companhias. De fato ele as acolhia, mas repreendia o seu pecado, coisa que é clara na passagem muito citada da mulher adúltera ("vai e NÃO PEQUES MAIS"), mas é omitida pelos que postulam o suposto "acolhimento a todos" por parte de Jesus. Outra afirmação, "corrigir aqueles que não têm a teologia ou a doutrina certa", então condena Paulo, que disse em Gálatas 6:1: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura". E “Prega a palavra, insta, QUER SEJA OPORTUNO QUER NÃO, CORRIGE, REPREENDE, EXORTA com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina" (I Tm 4:2,3).

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  2. Eu sou do jeito que sou, se Deus me quiser beleza, senao paciencia.
    Meu pai biológico apesar de todo trabalho que lhe dei sempre esteve presente pra me acudir e me direcionar, já o outro pai sempre foi omisso,
    Pai por pai só considero o meu biológico, já o outro só tenho a dizer o seguinte:
    Se não me quiser foda-se.
    Sinceridade minha, se Deus não me quiser, faço aliança com o diabo.

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  3. boas...
    gostei, na verdade precisamos nos parecer cada vez mas com Cristo.

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  4. Aja com honestidade, respeito e amor e estará seguindo JESUS, com certeza toda guerra, assassinato, briga, roubo e infelicidade acabaria e o mundo seria melhor... não é necessário muito para ser um ser humano digno.

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  5. Quem escreveu esta de parabens eo que eu acho tambem,JEsus tratava todos bem,independente se era gay drogado,cor religiao ,porque ele sabe que todos tem DEus no coracao,mas para querer discutir com os outros tem que abrir a mente o universo nao eso no seu nosso mundinho ele e gigante

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    1. O que ele quis explicar ,que tem gente se intitulao cristaes, e so criticam outras religioes o universo e gigante ate os animais tem valor ,matao ,brigao,vamos ser mais hu,ildes e sim receber a chaves do reino de DEus

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  6. http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver

    O homem não foi feito para mentir. Daí a invenção do polígrafo. No entanto, quando iniciei a minha pesquisa histórica acerca da origem do cristianismo senti-me profundamente incomodado com a historiografia oficial. Percebi prontamente que essa historiografia está seriamente contaminada pela fé. O acatamento da Bíblia não é científico. Claro que o propósito da nossa cultura era lastrear a fé cristã e fortalecê-la constantemente. Para isso, serviu-se da história como um mero instrumento utilitário de convencimento. Se a Igreja dissesse que preto era branco, todos tinham que acreditar piamente. Especialmente os professores, que eram sustentados por ela. Não havia escola que não fosse cristã.

    Não é difícil imaginar o resultado disso séculos a fio. Desse modo, o absurdo passou a se tornar natural, pois a proteção à fé estava acima de tudo. É ai que surge uma questão moral da maior relevância pela sua contradição: a obrigação da academia seria zelar pelo ensino honesto de história [a honestidade é um dos valores basilares do cristianismo] ou dar guarida às necessidades da religião, por mais justificável que isso possa parecer?

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